segunda-feira, 16 de março de 2009

COURO de Curtimenta Vegetal


O couro que usamos nas criações OMVNI é tratado com Curtimenta Vegetal!

Tudo começou quando o homem primitivo utilizava os couros e as peles de grandes mamíferos para produzir roupas que os protegiam das condições climatéricas adversas.
Contudo, sem tratamento, o couro ou a pele de um animal rapidamente se deteriora, apodrecendo e adquirindo um cheiro nauseabundo. Quando uma pele ficava ao sol durante alguns dias, tornava-se rígida e dura, mas o cheiro repulsivo desaparecia.
A curtimenta vegetal começou provavelmente quando as peles eram colocadas numa poça de água rodeada por árvores. Bocados de madeira, casca e folhas flutuavam na poça, que continha “agentes” naturais ou químicos que curtiam a pele. Este tipo de tratamento dominou a indústria de curtumes até ao séc. XIX, quando surgiu o processo de curtimenta do couro com crómio.


Na curtimenta ao crómio utilizam-se sais básicos de crómio e produtos chamados basificantes, como fixadores do crómio, substâncias altamente poluentes do meio ambiente, contaminando o ar e as àguas.
Na curtimenta a vegetal utilizam-se diversos tipos de extractos de origem vegetal, sendo os mais conhecidos o de Mimosa, o de Castanheiro e o de Quebracho, substâncias orgânicas que mantêm a propriedade do couro enquanto matéria BIODEGRADÁVEL. A fixação dos extractos vegetais é feita por aumento de temperatura e com tempo, por isso mesmo esta curtimenta é mais demorada, tornando o produto final mais dispendioso.

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